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A resposta não fora de todo inesperada. Bela encontrava-se a par dos invulgares gostos da amiga de André em matéria de sexo. Mas que se tivesse deixado filmar e fotografar nessas circunstâncias deixava-a um pouco perplexa. - A tua amiga é a modos que imprudente, não achas? Deixando-se apanhar dessa forma. - Sim. Já lhe disse várias vezes para ter cuidado mas enfim, ela gosta de ser fotografada e filmada e sofre as respectivas consequências. Arrisca até a carreira. Sugeri-lhe que se mudasse para cá, onde esse género de tentações é em menor número. Disse-me que ia pensar no assunto. - Estou a ve… Read more

- Não é fácil de explicar – respondeu André. - Tenta – insistiu Bela – Quero saber porque perdi um fim-de-semana fabuloso em Barcelona. - Está bem, vou tentar. Um dos companheiros de folia da Sara lá na Holanda decidiu que não queria privar-se das suas atenções e ameaçou-a de divulgar fotografias e vídeos de sessões de sexo em grupo nas quais ela esteve presente se ela não quisesse ser amante dele. Como deves calcular, com o trabalho dela para a Agência Espacial Europeia, tal eventualidade seria de grande inconveniência e ela pediu-me que interviesse e convencesse o fulano a desistir dessas in… Read more

André dispusera a mesa com simplicidade mas requinte. Havia uma pequena travessa com camarões à Guilho, outra com Jalapeños recheados com requeijão de Seia, e ainda outra com sashimi e respectiva guarnição de shiso e raiz de daikon, com os habituais molhos a acompanhar. - Isto é tudo por minha causa? – inquiriu Bela. – Deves estar a sentir-te muito culpado. A ironia não apanhou André desprevenido e este deu o seu melhor para responder de forma adequada. - E também por minha, claro – disse com um sorriso. – E sim, sinto-me um pouco culpado por te ter deixado pendurada. Mas tu sabes que foi uma… Read more

Bela decidiu responder às mensagens de André convidando-a para um jantar em sua casa nessa noite. Para tal parou na estação de serviço de Aveiras já que o ronco gutural do motor do Speedster abafaria qualquer tentativa de falar ao volante. André atendeu ao segundo toque, sinal de que se encontrava um pouco ansioso. - Estou? Bela? Onde estás? - Estou na A1, em Aveiras, não que tenhas algo a ver com isso. - Desculpa, estava preocupado, não respondeste às minhas mensagens. - Tenho estado a trabalhar, tolinho, mas vou agora de regresso a Lisboa. Jantar em tua casa às oito e meia? - Sim, ven… Read more

As indicações do GPS levaram o Speedster até Stª Clara, onde se situava a casa do professor Nogueira, velho amigo e professor de Bela dos tempos de Coimbra. Bela tinha uma preferência, não exclusiva, por homens mais velhos, desde que sofisticados. A mistura de charme e experiência era-lhe particularmente atraente, e o professor Nogueira era um dos seus flirts preferidos. A relação nunca passara disso, mas tinham permanecidos amigos próximos e o professor dera-lhe excelentes referências quando Bela partira para Cambridge. A pessoa que Bela vinha entrevistar era um dos velhos amigo… Read more

Segunda-feira, oito da manhã. Bela voltou-se na cama e premiu o botão para deter o insuportável estrépito mecânico da detestada maquineta. Comprara-a no eBay, não resistira ao charme do design dos anos de 1950, e ao facto de ser uma peça original, mas o som que produzia era horroroso. Não obstante, continuava a usá-la. Era inquestionavelmente eficiente. O relógio dizia-lhe que tinha dez minutos de margem de manobra e Bela tencionava aproveitá-los. Tinha ainda na memória excertos do que sonhara durante a noite. Alguém a acariciava. Alguém que lhe tomara posse dos seios, das nádegas, do pescoço.… Read more

Parte XXVI: Recomeço Voltar à estaca zero é difícil para qualquer um e Alice não foi excepção. Voltara a Lisboa com pouco mais do que tinha vestido no corpo e arrumado nas malas de viagem. Nos primeiros tempos usou Carmelo como apoio logístico e financeiro, mas embora o ex-companheiro quisesse uma vida conjunta, Alice sabia que não ia durar. Carmelo não fazia ideia de quão puta Alice já era quando a conhecera e muito menos de quão mais puta se tornara no Brasil, e Alice não tinha a menor intenção de abrandar o ritmo. Assim, passados alguns meses, quando Alice já se encontrava de novo encaminh… Read more

Parte XXV: Puta fina Armando conhecia um empresário local que organizava festas de arromba para impressionar clientes e parceiros de negócios. Os elementos femininos eram contratados entre as acompanhantes de alto gabarito de João Pessoa. A troco de uma comissão, Armando negociou a contratação de Alice para a festa seguinte. Alice não viu grande inconveniente no processo. Afinal, os quinhentos euros que ia ganhar permitir-lhe-ião conseguir o dinheiro que faltava para a passagem de avião de regresso a Portugal. E seria juntar o útil ao agradável sem consequências de mais para a sua reputação,… Read more

Parte XXIV: Regresso Tudo falhara. Os negócios e as aventuras sexuais. Alice estava agora limitada aos ocasionais trios e quartetos proporcionados por Armando e a encontros fortuitos com homens locais, cuja qualidade enquanto amantes descera imenso a partir do momento em que Alice já não podia pagar as despesas de festas sexuais extravagantes. O ponto alto desta fase fora uma noite em que Armando trouxera um amigo argentino para jantar. O amigo de Armando achara Alice muito atraente e para apimentar a noite resolvera partilhar uma substancial dose de cocaína de alta qualidade com o par de por… Read more

Parte XXIII: Tiago Tiago chegara a João Pessoa acompanhado por um dos investidores, este na posse de cinquenta mil euros destinados a reforçar o investimento na agência imobiliária. Tiago era rapaz de poucas falas mas muito perspicaz, e já suspeitava por essa altura que nem tudo era o que parecia. Encontrou Alice mais interessada em divertir-se que em proporcionar-lhe o que prometera e depressa percebeu que não havia nada a ganhar ali. Ficou durante duas semanas, participou em muitas das folias, e quando partiu já decidira afastar-se de tudo aquilo. O que não sabia era que Alice, ainda a nece… Read more

Parte XXII: Tempos difíceis O nordeste do Brasil não era afinal um paraíso. Sim, o clima era excelente, as praias fantásticas, a casa com piscina que arrendara fabulosa, o sexo excitante e abundante, mas o negócio estagnava num mar de burocracia e corrupção. Era preciso pagar tudo por baixo da mesa, untar mãos, e esperar pela, pouca, boa vontade dos locais. Alice depressa desesperara. O capital evaporava-se rapidamente e o estilo de vida extravagante muito contribuía para tal. Todos os dias acordava numa casa repleta de homens e mulheres nus que era preciso enxotar para ter alguma normalidade… Read more

Parte XXI: O Jogo Alice acordou mental, mais que fisicamente exausta. Na tarde e noite anteriores tivera lugar o gangbang com os amigos de Viviane. Seis negros eram uma perspectiva excitante, e Alice divertira-se a princípio, mas ao fim de algum tempo a coisa transformara-se numa maratona repetitiva. Tinha muito mais piada manipular pessoas e situações para ter sexo do que tê-lo num contexto organizado. A repetir, teria de ser espontâneo. Não dissera nada a Vanessa e muito menos a Tiago, com quem mantinha agora um relacionamento sexual intenso às escondidas da filha. O prazer proibido… Read more

Parte XX: A mamada - Gostas? - Adoro, tens uma boca de veludo. Alice voltou à carga, desta vez com a língua, percorrendo o membro de alto a baixo e fazendo Tiago estremecer violentamente. Sem tirar o pénis da boca, deslizou para o chão da sala e ficou de frente para Tiago, que abrira as pernas para a acolher. Começou a acariciar os testículos enquanto comia literalmente o membro, como se estivesse a provar uma qualquer iguaria. Os lábios subiam e desciam, apertando e libertando, e a língua trabalhava no interior, sondando a textura do pénis erecto, saboreando-o. A pouco e pouco foi aumentando… Read more

Parte XIX: Mais olhos que barriga A solução foi a abertura da sua própria agência em Loures. Com os «amigos» que fizera nos seus negócios, Alice conseguiu investidores que financiaram a operação. Os «custos» para Alice foram suportados pela sua integração numa nova rede de swingers, da qual faziam parte os principais investidores. Juntando o útil ao agradável, Alice entreviu o paraíso ao seu alcance. Mas as sementes da perdição estavam ao mesmo tempo a ser lançadas ao vento. Vanessa tinha namorado novo. Um rapaz de trinta anos, porte atlético, muito bem-parecido e com um estilo de vida… Read more

Parte XVIII: Sucesso A ideia do dogging fora abandonada. Alice concluíra que tal contexto não se coadunava agora com a sua posição. Mais uma vez, foi Viviane que lhe apresentou a solução. - Porque não um gangbang só para ti em casa de um amigo meu brasileiro? Ele tem montes de amigos, todos pretos, brasileiros e africanos, e fazem isso muitas vezes. A sugestão fez recordar a Alice o pau negro que experimentara no motel em Viseu e se os amigos de Viviane fossem do mesmo calibre seria uma sessão inolvidável. Viviane foi incumbida de encetar negociações para o efeito. Entretanto, o… Read more

- Com todo o prazer.Parte XVII: Harém O jantar decorreu sem incidentes e Alice ficou a saber que uma das mulheres era sua concorrente noutra empresa, mas a trabalhar no Algarve. As outras duas trabalhavam respectivamente no sector bancário e fretes marítimos. Todas ligadas directamente ao anfitrião árabe por via dos negócios deste. O lavagante azul estava fantástico, achou Alice, mas os restantes pratos eram igualmente de altíssimo nível. Tudo regado com Bollinger RD e Chateau Pétrus. A certa altura, a conversa derivou para a continuação da noite. - Com vossa licença, minhas queridas senhoras… Read more

Parte XVI: Alta competição Alice começara a trabalhar na agência em Campo de Ourique e após a formação básica e algumas sessões de motivação, entrou em campo. Depressa descobriu que a competição era levada aos absolutos mais extremos. As mulheres, em particular, eram impiedosas, e as que não eram não duravam muito tempo. Havia nove correctores a trabalhar na agência e sete eram mulheres. Das sete, três andavam a ser comidas pelo director, e a mulher deste andava a ser comida pelos dois elementos masculinos e por mais três de outras agências. As restantes não pareciam hesitar em usar descarada… Read more

Parte XV: Alice ataca Lisboa A mudança durara o dia inteiro. Não porque houvesse muito para transportar mas porque Alice e Vanessa não conseguiam fartar-se dos brasileiros. Depois de ter sido comida à bruta na casa do Seixal, Alice voltou de novo à carga, e tendo Vanessa como espectadora, deliciou-se com uma violenta dupla penetração. Os seus gritos de prazer deixaram uma recordação duradoura na vizinhança. Carmelo aguardava nas Amoreiras, e quando horas mais tarde, as duas mulheres finalmente chegaram com a equipa de mudanças, ficou surpreendido com a familiaridade com que tratavam os dois b… Read more

Se Carmelo notou algo não fez comentários. Usou o ânus de Alice como era seu hábito e a sessão correu agradavelmente. Alice desenvolvia o seu plano de sedução e falavam agora de passar mais tempo juntos, já que Alice começaria a trabalhar na agência de Campo de Ourique na semana seguinte. Acontecera um episódio inconveniente poucos dias antes, quando Américo aparecera de repente na churrasqueira a pedir explicações. Apanhara Alice distraída e roubara-lhe o telefone, pondo-se a enviar mensagens ameaçadoras a todos os homens na lista de contactos. Alice convidara-o a dormir lá em casa, fizera se… Read more

Parte XIII: Carmelo Alice conhecera alguém num site de encontros. Carmelo parecia ser um homem interessante. Não particularmente atraente, a julgar pelas fotografias, mas sedutor, embora Alice tivesse dúvidas acerca das possibilidades de incluir Carmelo no seu estilo de vida. Combinaram finalmente um encontro e Alice teve oportunidade de confirmar todas as suas suspeitas. Carmelo era demasiado convencional e embora Alice soubesse que o queria na cama, não estava a ver que o pudesse aliciar a algo mais. Isto contradizia a decisão que tomara após o gangbang de Viseu, mas fazer uma… Read more