Alice: A Saga XXI
Parte XXI: O Jogo
Alice acordou mental, mais que fisicamente exausta. Na tarde e noite anteriores tivera lugar o gangbang com os amigos de Viviane. Seis negros eram uma perspectiva excitante, e Alice divertira-se a princípio, mas ao fim de algum tempo a coisa transformara-se numa maratona repetitiva. Tinha muito mais piada manipular pessoas e situações para ter sexo do que tê-lo num contexto organizado. A repetir, teria de ser espontâneo. Não dissera nada a Vanessa e muito menos a Tiago, com quem mantinha agora um relacionamento sexual intenso às escondidas da filha. O prazer proibido deste género de conquista excitava-a muito mais do que quaisquer eventos planeados. Os encontros sexuais tórridos aconteciam-lhe constantemente, com colegas, clientes, desconhecidos, velhos amigos. Gostava particularmente destes últimos, mostrando-lhes o que tinham perdido ao terem-se distanciado, mas não queria aproximar-se de ninguém com excepção de Tiago. Um eventual futuro em que Tiago viesse a ser o seu principal amante, longe da filha, e com grande sucesso nos negócios, parecia a Alice a perspectiva mais desejável. Estava já a fazer planos para incluir Tiago nos seus negócios, admitindo-o como corrector na sua nova agência, e através de contactos recentes apercebera-se do potencial do negócio imobiliário no Brasil. Fizera algumas sondagens em João Pessoa, a cidade natal de Viviane, e considerava seriamente mudar-se para lá, abrindo nova agência.
Certa tarde, a sós com Tiago num motel, perguntara-lhe:
- Gostavas de ir comigo para o Brasil?
- Talvez, fazer o quê?
- O mesmo que aqui, mas num contexto novo, excelente clima, muito mais oportunidades. Eu vou primeiro, organizo as coisas e depois vens tu e ficas comigo.
Tiago respondera que era uma boa ideia e mudara de assunto, proporcionando-lhe novamente uma notável sessão de sexo anal. Não há mesmo hipóteses de me cansar disto, pensara Alice no fim. E avançara com os preparativos. Juntou capital de várias proveniências, comprou duas passagens de avião, uma para si e outra para o velho amigo Armando, que a acompanharia nesta viagem exploratória, e um belo dia encontrou-se a sair da aeronave no aeroporto Presidente Castro Pinto, em João Pessoa, estado da Paraíba, no Brasil.
Nessa noite jantaram com um casal amigo de Armando dos tempos de Lisboa. A conversa acabou inevitavelmente por derivar para o assunto sexo.
- Nós fizemos muitas loucuras com o Armando em Lisboa, mas a cena de swing aqui bate tudo isso aos pontos – comentou Cristina – Aqui basta sair à rua e dar atenção aos homens e num instante estás a ser comida num sítio qualquer – prosseguiu, virando-se para Alice. – E depois chegam outros e depressa tens quatro ou cinco à tua volta. Depois vão-se embora e nunca mais os vês e muito menos sabes quem são.
Ui, vou-me dar muito bem aqui, pensou Alice, enquanto o marido de Cristina a beijava como prelúdio de mais uma noite de loucura.
Alice acordou mental, mais que fisicamente exausta. Na tarde e noite anteriores tivera lugar o gangbang com os amigos de Viviane. Seis negros eram uma perspectiva excitante, e Alice divertira-se a princípio, mas ao fim de algum tempo a coisa transformara-se numa maratona repetitiva. Tinha muito mais piada manipular pessoas e situações para ter sexo do que tê-lo num contexto organizado. A repetir, teria de ser espontâneo. Não dissera nada a Vanessa e muito menos a Tiago, com quem mantinha agora um relacionamento sexual intenso às escondidas da filha. O prazer proibido deste género de conquista excitava-a muito mais do que quaisquer eventos planeados. Os encontros sexuais tórridos aconteciam-lhe constantemente, com colegas, clientes, desconhecidos, velhos amigos. Gostava particularmente destes últimos, mostrando-lhes o que tinham perdido ao terem-se distanciado, mas não queria aproximar-se de ninguém com excepção de Tiago. Um eventual futuro em que Tiago viesse a ser o seu principal amante, longe da filha, e com grande sucesso nos negócios, parecia a Alice a perspectiva mais desejável. Estava já a fazer planos para incluir Tiago nos seus negócios, admitindo-o como corrector na sua nova agência, e através de contactos recentes apercebera-se do potencial do negócio imobiliário no Brasil. Fizera algumas sondagens em João Pessoa, a cidade natal de Viviane, e considerava seriamente mudar-se para lá, abrindo nova agência.
Certa tarde, a sós com Tiago num motel, perguntara-lhe:
- Gostavas de ir comigo para o Brasil?
- Talvez, fazer o quê?
- O mesmo que aqui, mas num contexto novo, excelente clima, muito mais oportunidades. Eu vou primeiro, organizo as coisas e depois vens tu e ficas comigo.
Tiago respondera que era uma boa ideia e mudara de assunto, proporcionando-lhe novamente uma notável sessão de sexo anal. Não há mesmo hipóteses de me cansar disto, pensara Alice no fim. E avançara com os preparativos. Juntou capital de várias proveniências, comprou duas passagens de avião, uma para si e outra para o velho amigo Armando, que a acompanharia nesta viagem exploratória, e um belo dia encontrou-se a sair da aeronave no aeroporto Presidente Castro Pinto, em João Pessoa, estado da Paraíba, no Brasil.
Nessa noite jantaram com um casal amigo de Armando dos tempos de Lisboa. A conversa acabou inevitavelmente por derivar para o assunto sexo.
- Nós fizemos muitas loucuras com o Armando em Lisboa, mas a cena de swing aqui bate tudo isso aos pontos – comentou Cristina – Aqui basta sair à rua e dar atenção aos homens e num instante estás a ser comida num sítio qualquer – prosseguiu, virando-se para Alice. – E depois chegam outros e depressa tens quatro ou cinco à tua volta. Depois vão-se embora e nunca mais os vês e muito menos sabes quem são.
Ui, vou-me dar muito bem aqui, pensou Alice, enquanto o marido de Cristina a beijava como prelúdio de mais uma noite de loucura.
5 years ago