Poema da Buceta Cabeluda
A buceta da minha amada
tem pĂȘlos barrocos,
lĂșdicos, profanos.
Ă faminta
como o polĂgono-das-secas
e cheia de ritmos
como o recĂŽncavo-baiano.
A buceta da minha amada
Ă© cabeluda
como um tapete persa.
Ă um buraco-negro
bem no meio do pĂșbis
do Universo.
A buceta da minha amada
Ă© cabeluda,
misteriosa, sonĂąmbula.
Ă bela como uma letra grega:
Ă© o alfa-e-ĂŽmega dos meus segredos,
Ă© um delta ardente sob os meus dedos
e na minha lĂngua
Ă© lambda.
A buceta da minha amada
Ă© um tesouro
Ă© o TosĂŁo de Ouro
Ă© um tesĂŁo.
Ă cabeluda, e cabe, linda,
em minha mĂŁo.
A buceta da minha amada
me aperta dentro, de um tal jeito
que quase me morde;
e sĂł nĂŁo Ă© mais cabeluda
do que as coisas que ela geme
quando a gente fode.
tem pĂȘlos barrocos,
lĂșdicos, profanos.
Ă faminta
como o polĂgono-das-secas
e cheia de ritmos
como o recĂŽncavo-baiano.
A buceta da minha amada
Ă© cabeluda
como um tapete persa.
Ă um buraco-negro
bem no meio do pĂșbis
do Universo.
A buceta da minha amada
Ă© cabeluda,
misteriosa, sonĂąmbula.
Ă bela como uma letra grega:
Ă© o alfa-e-ĂŽmega dos meus segredos,
Ă© um delta ardente sob os meus dedos
e na minha lĂngua
Ă© lambda.
A buceta da minha amada
Ă© um tesouro
Ă© o TosĂŁo de Ouro
Ă© um tesĂŁo.
Ă cabeluda, e cabe, linda,
em minha mĂŁo.
A buceta da minha amada
me aperta dentro, de um tal jeito
que quase me morde;
e sĂł nĂŁo Ă© mais cabeluda
do que as coisas que ela geme
quando a gente fode.
3 years ago